domingo, 22 de novembro de 2009


Permita-me
Permita-me um pouco do seu tempo
Tempo que é tão raro hoje
Mas, agora mesmo ofereço o meu.
E dessa vez sem reservas de cuidados
Sem medo de despir o meu "eu"
Ficarei nua não a nudez carnal, mas a pior nudez; a da alma.
Sem reservas;
Sem palavras ambíguas;
Sem receio. Só o desejo de me expor, de te mostrar a necessidade que tua ausência faz em mim. É bem certo que o mundo já deu e continuará dando voltas mas não me deixes aqui sozinha com você dentro de mim.
Porque já não sei como me conduzir, o quê fazer sem ti?
Não quero usar o bom senso
Não quero ouvir a razão
Não quero ser covarde
Não quero ter medo das pessoas
Quero ouvir meu ser interior que vive gritando, reclamando, quero ficar nua de mim mesmo e te mostrar que errei mas quero acertar.
Não me venha falar de tempo pois ele é nosso conselheiro.
Escute-o e permita-me te encontrar novamente te dar as mãos e percorrer novos caminhos, mesmos que estes sejam sinuosos, estreitos e tortuosos, se você estiver do meu lado não tropeçarei e se isso acontecer você estará lá
Permita-me?

2 comentários:

  1. é essa a principal pergunta não...permita-me?...gostei da sinseridade...

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  2. sou assim; odeio falsidade, a base é sempre sermos nós mesmos! Chega de meias palavras!

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