quarta-feira, 1 de setembro de 2010

 Pego-me submersa em mim mesma, conhecendo-me,  adentrando-me nas camadas obscuras do meu ego.
  Buscando revirando o meu subconsciente em busca de sentimentos que procurei por um bom tempo ignorar, sufocar, esquecer de tais pensamentos, que impelem, colidem em prol de atingir a superfície do meu ser.
  A verdade é que gritei comigo mesma, coloquei-me de castigo, suportei a dor de carregar e assim neguei a mim mesma a sua existência. Sou incapaz de me fazer esquecer, de deletá-lo.
  O que eu sei é que não vou mais brigar comigo, vou assumir que não sei, mas o que devo fazer. A única coisa que sei; é que quando você ressurgir nos meus devaneios, nas minhas lembranças te saudarei assim; - oi, amor! Seja bem-vindo a superfície do meu eu e desta forma conviverei melhor comigo mesma, sem brigas internas. E se isso te incomoda, desculpe-me! Mas preciso conviver comigo mesma e se isto tudo não faz diferença; beleza! Só que agora estou encontrando a paz, não quero pensar se você acredita em mim, sei que acredito que o tempo não foi capaz de apagar você, mas mesmo assim acho que fiquei presa ao passado e o que preciso assimilar é que amo o que você representou pra mim, talvez hoje aquela pessoa que amei não exista mais, só nos meus sonhos, nas lembranças.
  Portanto tenta convencer a minha mente disso? Pois já tentei e nada consegui. Na vida não temos garantias de nada e sei que não tenho garantia de expor meu eu nu assim.  Por mais cômico que isto seja e até antagônico você ainda estar aqui